quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Tarte de limão merengada


Receita retirada da revista "Mulher Moderna" - de há já alguns anos - especial Doces de Natal.

Ingredientes:

250 gr. de bolacha tipo maria
200 gr. de margarina
50 gr. de miolo de avelã picado
1 lata de leite condensado
1 limão grande (raspa e sumo)
2 ovos
70 gr. de açúcar

1. Esmague as bolachas. Junte a margarina derretida e o miolo de avelã, mexa bem. Com esta mistura forre uma tarteira, pressionando bem. Leve ao congelador cerca de 30minutos.

2. Misture o leite condensado com o sumo e a raspa de limão e quando estiver bem misturado, junte as gemas, batendo bem entre cada adição. Verta o preparado sobre a base e leve a meio do forno, a 180 graus durante 25 minutos.

3. Bata as claras em castelo, juntamente com o açúcar. Coloque por cima da tarte e leve a gratinar no forno, aproximadamente cinco minutos.
Atenção para não deixar queimar (a minha tarte tarte queimou ligeiramente as pontinhas do merengue, mas não foi por isso que deixou de se comer...eheheheh

Foi um sucesso!


Sabia que...
O limão ajuda a combater o cansaço e a depressão, através da sua riqueza em vitamina C. Para além disso, este citrino reforça as defesas imunitárias.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Bacalhau com crosta de broa de milho



Ingredientes: (6 pessoas)

6 postas de bacalhau;
1 pimento vermelho
3 cebolas;
1 Kg de broa de milho;
dentes de alho q.b.;
2 folhas de louro;
azeite q.b.

Preparação:

Em primeiro lugar, esfarelar a broa muito bem, juntar azeite suficiente para que fique ensopadinho, uns dentes de alho picadinhos e misturar tudo muito bem. Depois colocar num tabuleiro de barro, a cebola e o alho cortados às rodelas, o louro partido em pedacinhos e o pimento em tiras. Colocar as postas de bacalhau previamente demolhado, em cima e regar generosamente com azeite. No final colocar uma camada de broa por cima e calcar bem para que adira ao bacalhau e levar então ao forno bem quente durante uns 45m.

Acompanha com batatas a murro, salteadas com azeite e dentes de alho esmagado.

Delicioso!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Rolinhos de salmão fumado recheados



Este fim-de-semana passado tive cá em casa uns amigos para jantar e como gosto sempre de caprichar um pouco...apeteceu-me fazer uma entrada com salmão fumado e então rápidamente criei esta receita que é super simples de fazer.

Comecei por fazer uma boa maionese, entretanto coloquei uma macedónia de legumes a cozer, escorri bem e juntei umas boas colheradas de maionese e misturei tudo. Depois com esta mistura recheei umas fatias de salmão fumado e coloquei harmoniosamente num prato e no centro coloquei o póprio recheio.

Ficou uma delícia!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O descanso!

Vestígios de vida, pegadas de cor,
reflexos de luz com tons de frescor.
Entre folhas caídas, de asas perdidas
leve repousa, suave e aturdida.
No restolho seco a vida reflecte,
sombras do mundo que em vão afecte,
uma existência dotada de amor,
perfeita ilusão e puro clamor.
O sol vibrante a penugem acaricia,
gotas de água a sede saciam.
Perspicaz e fugaz no bico prendia,
verme escorregadio à sorte fugia.
A brisa conforta em final de Estio,
o mundo se fecha em seu fastio.
A luta desigual no tempo se esconde,
varrida de dor pela Humanidade responde.
De asas voltadas por entre as folhas,
o olhar já débil perpétua nas bolhas.
Jaz no sonho de um mundo perfeito,
da pura existência em doce leito.

Autoria: Paula Chorão

domingo, 16 de novembro de 2008

De fora para dentro!

Como é bom estar sozinho e ver o mundo de fora para dentro,
sem se ter de espreitar por cima do ombro de um OUTRO,
para ver se está no caminho certo...
sem se ter de viver a vida alheia que não nos pertence,
sem se ter de olhar através de olhos que não são nossos,
sem se ter de calar palavras que os ouvidos não ouvem,
sem se ter de estimular ideias que não se sentem,
sem se ter de criar sonhos que afastem os nossos,
sem se ter de agradar a quem não se agrada,
sem se ter de SER E TER para se ser ALGUÉM,
sem se ter de iludir para seguir em frente...
Cada vida se saboreia de forma diferente,
e é pela "DIFERENÇA" que temos de viver,
não pela "IGUALDADE" de um OUTRO.
Só assim podemos ser felizes
e quem sabe...fazer os outros FELIZES!

Autoria: Paula Chorão

sábado, 15 de novembro de 2008

Perna de borrego assada

Queria fazer perna de borrego para o jantar de hoje, só que de uma forma diferente do habitual, e então vi uma receita que me abriu o apetite e como tenho uma geleia de marmelo, feita por mim há já algum tempo, aproveitei e decidi fazer então esta receita que vos apresento aqui. Para quem gosta do sabor agridoce vai com toda a certeza apreciar.



1 perna de borrego (com cerca de 1,5 kg)
azeite
tomilho
alecrim
sal e pimenta

Para o molho:
3 colheres (sopa) de geleia de marmelo
2 colheres (chá) de farinha maizena
1 caldo de carne
1,5 dl de vinho branco

Prepare a perna de borrego. Coloque-a numa assadeira pincelando-a bem com azeite. Polvilhe-a com 1 colher de chá de pimenta, sal e ervas aromáticas, tomilho e alecrim. Acrescente um pouco mais de azeite.
Leve a assar em forno bem quente, inicialmente, cerca de 20 minutos. Reduza o calor e mantenha o assado no forno mais 45 minutos. Vá regando com o molho e um pouco de vinho branco.

Para o molho:
Leve ao lume o caldo de carne aromatizado com o vinho branco. Deixe levantar fervura. Junte cuidadosamente a geleia de marmelo e vá mexendo até a geleia derreter.
Dissolva a farinha maizena num pouco de água fria, para não encaroçar e acrescente ao preparado, sem deixar de mexer, até adquirir a consistência desejada.

Depois de decorrido o tempo indicado para o assado, retire-o do forno. Coloque-o num prato largo de ir à mesa e regue com o molho bem quente.

Caso não goste dosabor agridoce, pode confeccionar a perna de borrego como é descrita na receita, só que sendo assim, não faz o molho, também fica deliciosa.



Para além das batatinhas no forno, fiz este arroz de couve, que combinou muito bem.



Um prato delicioso e fica com uma apresentação fantástica. Pretendo repetir!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Bacalhau em papelote


Originário das águas frias e límpidas dos mares que circulam o Pólo Norte, o bacalhau é um alimento milenar: registos mostram a existência de fábricas para seu processamento na Islândia e na Noruega desde o século IX.
O mercador holandês Yapes Ypess foi o primeiro a fundar uma indústria de transformação na Noruega, por isso, é considerado o pai da comercialização do peixe industrializado.
Mas os grandes pioneiros no consumo do bacalhau são os Vikings que, ao descobrirem o peixe, passaram a secá-lo ao ar livre (na época o sal não existia) até endurecer – perdendo cerca da quinta parte de seu peso – para poder consumi-lo aos pedaços nas suas longas viagens marítimas.
Já na Idade Média, o bacalhau ganhou o título de alimento durável e com sabor mais agradável que o dos outros pescados salgados. Para a população pobre que raramente podia comprar peixe fresco, o bacalhau era um prato "cheio" porque era barato e tinha alto valor nutritivo. Informação retirada aqui: http://www.noruega.org.br/

Das mil e uma maneiras de confeccionar o "fiel amigo", deixo-vos aqui uma receita muito saborosa e fácil.

1 posta de bom bacalhau por pessoa;
cebola e alho picados;
pimentos vermelhos (menos indigestos);
algumas gambas;
azeite;
pimenta e louro

Refogar em azeite, a cebola e o alho picados, colocar o louro e temperar com pimenta, de seguida adicione o pimento cortado em tirinhas e deixe refogar mais um pouco. Coloque cada posta de bacalhau em folhas de alumínio (corte folhas suficientemente grandes) e distribua por cima de cada uma delas, um pouco do refogado, umas gambas e feche muito bem, para que não deite por fora e leve ao forno quente, durante cerca de 20m. E pronto já está!

Bom apetite e bons cozinhados!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tarte de castanhas com requeijão

Como hoje se comemora o dia de S. Martinho, e como gosto sempre de fazer algo alusivo ao dia em questão, decidi então, trazer-vos uma receita das terras de "Bandarra", para quem não sabe - a maravilhosa cidade histórica de Trancoso - gentilmente facultada por um familiar lá dessas bandas.


Ingredientes:

massa quebrada;
100 gr. de requeijão;
300 gr. de puré de castanhas;
5 ovos;
2,5 dl de natas;
20 gr. de salsa picada;
sal q.b.;
pimenta q.b.;
noz-moscada q.b.

Confecção

Forrar uma forma de tarte com a massa quebrada (não esquecer de picar com um garfo). Colocar as natas num recipiente, juntar os ovos, e o requeijão passado pela peneira. Adicionar o puré de castanhas, juntar a salsa, temperar com sal, pimenta, noz-moscada e mexer bem.
Verter este preparado na forma e levar ao forno a 200 graus.
Retirar do forno, depois de criar uma crosta tostadinha, o que leva uns 20m (mais ao menos), desenformar e empratar.


Foi a primeira vez que fiz e realmente, adorei o resultado, ficou uma delícia e para além disso, é super fácil e rápida de fazer.

Experimentem que não se vão arrepender e depois digam-me se gostaram.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Costelas de borrego no tacho

Tempere, consoante o número de convivas, costelas de borrego - préviamente cortadas - com sal, pimenta, alecrim, colorau, um pouco de vinho tinto e deixe em repouso durante algumas horas.



Leve as costelas a fritar num pouco de azeite e coloque de lado a respectiva marinada, depois adicione cebola cortada grosseiramente, alho picado e deixe refogar mais um pouco até a cebola estar translúcida.



Deite então a marinada no refogado e no caso de ter pouco líquido adicione mais um pouco de vinho e deixe ferver.



Junte ervilhas e cenouras pequeninas, ou então, cenouras cortadas aos quadradinhos e deixe cozinhar com o tacho tapado em lume lento. No final adicione coentros picados.

Fiz este prato a acompanhar com batata cozida.

Bom apetite!

domingo, 9 de novembro de 2008

Fernando Mil Pessoas uma Musa e...



Na sexta-feira, dia 07/11, a convite da minha querida comadre, tive a oportunidade de ir à estreia da peça de teatro "Fernando Mil Pessoas uma Musa e...", que teve lugar no Teatro CineArte em Lisboa, uma peça fabulosa e simultâneamente intrigante, ideal para os amantes da poesia e da obra de Fernando Pessoa.
Produzido por Nuno Pinto Teixeira, contou com as interpretações da actriz Leonor Alcá­cer, da cantora Zi Plátano, da pianista Ana Rá e de Mario Fedele, como bailarino (Accademia Nazional Di Danza, Roma).
Um espectáculo de poesia, melodia e gesto expressivo, apresentado pela Leonor Alcácer Produções, em que todos os heterónimos de Fernando Pessoa, Alexander Search, Álvaro de Campos, Bernardo Soares, Alberto Caeiro e Ricardo Reis, e o próprio Pessoa, deram vida e especial encanto à sua própria poesia, através de um cenário simples, com efeitos sonoros fantásticos e um guarda-roupa de século XIX, a retratar uma época em que Fernando Pessoa pôs em evidência toda a sua escrita e todo o seu talento, espectacularmente declamada em português e inglês pela actriz Leonor Alcácer.


A poesia, o canto, a música e o gesto expressivo em plena harmonia.

Aconselho vivamente!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

INJUSTIÇA!

Como pode a INJUSTIÇA doer tanto, fazer um buraco tão fundo na alma, sem pedir licença para entrar, sem sequer se questionar, se realmente tem direito a ferir sem piedade e perdão, esquecer a verdadeira razão de existir e perguntar a si própria:

Terei EU o direito de injustiçar alguém, quando EU própria sou a verdadeira INJUSTIÇA?
Sendo a MÃE SUPREMA, terei EU o direito de espezinhar, de maltratar, de ferir, de escarnecer, de repudiar, de ignorar, de vitimizar...?
Tendo EU plena consciência da minha crueldade e frieza, serei EU capaz de ver mais além e fazer uma auto-avaliação de meus actos?

EU...na minha injusta inconsciência, vivo meus pecados e não quero, não posso e não devo admitir, pois as minhas fraquezas são as minhas fraquezas e guardo-as egoísticamente só para mim, enquanto as fraquezas dos outros minha fortaleza se tornam.

Paula Chorão

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tantas as coisas...

Uma vontade de escrever sem saber por onde começar...
Uma vontade de viver que me penetra o olhar!

Tantas as coisas que me agitam e desolam...
Tantas as vidas que me comovem e consolam!

Tantos os medos e alegrias que me envolvem...
Tantos pecados e penitências se absolvem!

Tantos segredos e verdades que se ocultam...
Tantas fantasias e amores se avultam!

Tantas paixões e perdições desvanecem...
Tantas imagens em espelhos reflectem!

Esta vontade que me alicia...
Deste vício que me vicia!


Autoria: Paula Chorão

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ao acaso...

Ao acaso perdido,
Na noite fria e imensa...
Por distracção esquecido...?
Qual Lar...qual pretensa...?
Não seremos nós punidos...?
Ou talvez...rogar clemência?

Perdido no Tempo e na Razão,
Na tristeza de um Olhar...
Com memórias de Ilusão,
Sentimentos a espelhar,
Uma Vida de exclusão!

Escondido em qualquer canto,
Com a solidão como abrigo,
A lua como seu manto...
A multidão...constante perigo...
As estrelas...seu pranto...
Onde estará o Meu Amigo?

Autoria: Paula Chorão

Tempo

Escravizados pelo tempo,
Na penumbra de uma Nação...
Não há tempo ou contratempo
A não ser...Nossa Razão!

Subjugados já não somos,
por países e fronteiras,
Subjugados nós já fomos
E nunca trocámos bandeiras.

Na Glória de Grandes Feitos,
Terras longínquas pisámos
A todos os perigos sujeitos...
Mares e Oceanos atravessámos.

Terceiro mundo não somos,
Mas por lá perto andamos,
Quando se recorda o que fomos...
É com pudor que calamos.

Nação pressupõe Evolução,
Então porque não evoluímos?
Civilização...A pura Razão!
E por isso...contribuímos.


Autoria: Paula Chorão

domingo, 2 de novembro de 2008

Brigadeirão

Para os apreciadores do brigadeiro, aqui fica uma receita em forma de bolo. Já tenho feito para amigos e adoraram.
Uma delícia, fácil de fazer e muito rápido.


Ingredientes:

2 latas de natas
1 colher (sopa) de manteiga
4 ovos
100 g de chocolate granulado
2 latas de leite condensado
6 colheres de chocolate em pó
cereja para decorar
1 colher (sopa) rasa de maisena

Bata no liquidificador todos os ingredientes, menos o chocolate granulado e a cereja. Despeje numa forma redonda para pudim. Leve ao forno em banho-maria, a 160ºC por cerca de 45 minutos. Tire do forno e, quando estiver morno, quase frio, desenforme num prato de servir redondo. Polvilhe com o chocolate granulado e enfeite com cereja.

E já está, mais fácil que isto...

Pirâmide de Profiteroles com Chocolate

Já fiz imensas vezes estes profiteroles que dão algum trabalho, mas são um sucesso.



Retirei de uma revista já antiga e deixo-vos então aqui a respectiva receita:

Ingredientes

Para os profiteroles:

2,5 dl de leite
2,5 dl de água
100 gr. de banha
1 pitada de sal
300 gr. de farinha
7 ovos
Banha para untar
Farinha para polvilhar

Para o chantilly:

0,5 l de natas
100 gr. de açúcar

Para o chocolate:

1 tablete de chocolate com 250 gr.
1 dl de leite

Num tacho, leve ao lume o leite com a água, a banha e uma pitade de sal; quando ferver, retire e deite a farinha de uma só vez; mexa bem e leve de novo ao lume, mexendo sempre até a massa se descolar do recipiente; retire-a e deixe arrefecer. Numa tigela, junte-lhe depois os ovos, um a um, amassando sempre muito bem após cada adição. Bata bem a massa.

Unte um ou dois tabuleiros com banha e polvilhe-os com farinha. Com um saco pasteleiro munido de boquilha lisa ou uma colher de chá, disponha sobre eles a massa em montinhos.

Leve a cozer, cerca de 30 a 40 minutos, em forno bastante qiuente, reduzindo depois um pouco o lume.

Bata as natas com o açúcar em chantilly e recheie com ele os profiteroles. Num prato ou bandeja, disponha os profiteroles em monte, como vê na foto. Num tachinho, leve ao lume, em banho-maria, o chocolate com o leite; mexa-o bem até derreter e deite-o sobre os profiteroles, espalhando bem.

Experimentem...é simplesmente uma delícia!

sábado, 1 de novembro de 2008

Peitos de frango com mel e sultanas

Tinha uns peitos de frango para fazer e não sabia bem como..., e visto não ter grandes ingredientes em casa, tive de me limitar com o que tinha disponível e puxar assim pela criatividade e fiz então da seguinte forma:


Coloquei um pouco de margarina na frigideira, deitei cebola, alho tudo picadinho e deixei refogar um pouco, depois coloquei 4 peitos de frango cortados em tiras e temperei com sal, pimenta, alecrim, e uma boa pitada de caril e deixei fritar. Entretanto coloquei sultanas de molho em água fria para amolecerem. Numa tigela deitei 3 colh. (sopa) de mel (tive de derreter no micro-onhas, visto ser mel muito espesso), mas no caso de ser mel líquido não há necessidade disso. Misturei ao mel, o sumo de 1 laranja e um pouco de mostarda. Com os peitos já fritos, juntei então as sultanas e a mistura do mel e deixei ferver um instante. E pronto...já está..., basta servir com um simples arroz branco e saborear esta delícia, um sabor agridoce muito agradável..., para quem gosta claro..., e o molho ficou espesso com uma cor translúcida, bonita...


Experimentem e depois digam-me o resultado.

Tranches de Maruca com pimentos

Fiz ontem para jantar...é muito simples de confeccionar e fica muito saboroso.
Temperar umas tranches de maruca ou outro peixe - isto consoante o número de pessoas e apetite - com sal, pimenta e sumo de limão e deixar assim durante algum tempo. Entretanto corte 1 pimento vermelho em tiras e reserve, assim como tomate cebola e alho, tudo picadinho. Colocar um pouco de azeite num tacho, juntar a cebola e o alho e 1 folha de louro, deixar refogar, depois adicionar o tomate e o pimento, deixar refogar um instante e juntar então um copo de vinho branco e fica a ferver mais um pouco para evaporar. Caso tiver pouco líquido, adicione um pouco de água a ferver. De seguida colocar o peixe e as batatas cortadas às rodelas e tapar o tacho para acabar de cozinhar em lume moderado.

Bom apetite!


sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Obrigada amiga Patrícia!

Obrigada pela lembrânça e simpatia...está deliciosa e com uma consistência fantástica. ADOREI! Podes continuar que eu estou cá para provar.



Beijinhos!

O vento

De repente ouvi na janela bater...
Seria o vento? Não!
Na janela só batia o desalento...
Fingi que não ouvi e perdi-me no pensamento.
Chamei...mas ninguém ouviu...
Dei por mim a vaguear pelo quarto
Sem saber que fazer!
Percebi que não estava só
Tinha o vento lá fora e cá dentro...
O desalento de tudo querer e nada fazer.

Porque será que nos perdemos no TEMPO?
Pensamos e não agimos...
Tanta coisa que fica por dizer e por fazer...


Autoria: Paula Chorão

Mãe Natureza

Um poema de entre muitos, que escrevi há já alguns anos e que agora decidi partilhar.


Mãe Natureza,
Tens teu vínculo sobre a Terra!
Nasceste do vazio, do nada...
Tua majestosa alma
Procria em teus seios,
Um Amor efémero...,
Que Seres lançados
A teus pés se prostram.
Não sabem julgar-te,
Nem sequer admirar
Tua Beleza interior!

Filhos da Natureza,
Que de ti provêm,
E de ti dependem.
Querem-te a seu lado,
Mas...algo lhes diz,
Que seus passos se medem,
Que chegou a altura
De se livrarem do teu domínio...
És Vida, és Amor, és algo...
Fascinante...
Dás Segurança e
Razão de Viver!


Autoria: Paula Chorão

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cherne e legumes em papelote

Este prato é fantástico, muito saboroso e saudável, ideal no Verão e acima de tudo simples de confeccionar.
Basta temperar o cherne a gosto, e embrulhar em papelote, assim como os legumes (batata, courgette, cebola), e levar tudo à brasa, mas não esquecer que os legumes levam mais tempo. Depois temperar os legumes directamente no prato e para quem gostar colocar queijo a gosto.



Fica uma delícia!

Queijo com doce de papaia

Já fiz doce de muitos frutos, na verdade de papaia nunca fiz e realmente adorei e tenciono experimentar, e nessa altura coloco aqui receita e foto.
Este doce de papaia veio directamente de Cabo Verde, assim como o queijo de cabra e esta combinação é simplesmente divinal.

Memórias...!

Desde bem pequena que me lembro de ver em todas as casas da aldeia onde ia passar férias, a típica panela de ferro com três pés, vulgarmente conhecida por pote, típica das zonas de montanha, como Trás-os-Montes e Beiras, e é sem dúvida uma memória bem presente que me trás tantas recordações e nostalgias e ainda hoje faço questão sempre que possível, reavivar esse passado. Para quem nunca teve oportunidade de se deliciar com o sabor autêntico e genuíno, assim como da visão tão típica e rústica "de uma panela de ferro a fervilhar nas brasas...", só posso sugerir vivamente.


O que as cozinheiras de antigamente diziam acaba de ser comprovado cientificamente: panelas de ferro podem ajudar a prevenir ou curar anemias. Pesquisa realizada na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) indica que cozinhar alimentos nesse tipo de panela chega a suprir cerca de 20% das necessidades diárias de ferro do organismo.

Para chegar a esse resultado, a nutricionista Késia Diego Quintaes fez um estudo que envolveu 58 estudantes, com idade entre 13 e 24 anos, do IAEMG (Instituto Adventista de Ensino de Minas Gerais), em Lavras.

A instituição foi escolhida porque adopta alimentação vegetariana. Quem segue esse tipo de dieta corre mais risco de desenvolver. O ferro não-heme, disponível nos vegetais, é absorvido em menor proporção pelo corpo do que o ferro heme, presente em alimentos de origem animal. O organismo necessita de ferro para produzir hemoglobina, complexo protéico que transporta o oxigênio no sangue..., explica a nutricionista.

Os voluntários fizeram exames de sangue antes e após 12 semanas de utilização das panelas de ferro. De acordo com a pesquisadora, esse tipo de panela libera ferro não-heme e transmite-o aos alimentos. Isso aumenta a concentração do mineral na comida.

"Retirado da Folha de S. Paulo"


Uma simples curiosidade: No primeiro dia da Norcaça de 2007, foi apresentado públicamente, um pote com capacidade para mil litros, com uma tonelada e de 2,1 metros de altura e 1,6 metros de diâmetro. Tratava-se de uma peça de ferro inteira, que requereu, por isso, um molde especial para a sua fundição.

A estreia desta panela candidata ao Guiness teve a confecção de um jantar para mais de duas mil pessoas, que consistiu num guisado de 18 javalis.