sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Obrigada amiga Patrícia!

Obrigada pela lembrânça e simpatia...está deliciosa e com uma consistência fantástica. ADOREI! Podes continuar que eu estou cá para provar.



Beijinhos!

O vento

De repente ouvi na janela bater...
Seria o vento? Não!
Na janela só batia o desalento...
Fingi que não ouvi e perdi-me no pensamento.
Chamei...mas ninguém ouviu...
Dei por mim a vaguear pelo quarto
Sem saber que fazer!
Percebi que não estava só
Tinha o vento lá fora e cá dentro...
O desalento de tudo querer e nada fazer.

Porque será que nos perdemos no TEMPO?
Pensamos e não agimos...
Tanta coisa que fica por dizer e por fazer...


Autoria: Paula Chorão

Mãe Natureza

Um poema de entre muitos, que escrevi há já alguns anos e que agora decidi partilhar.


Mãe Natureza,
Tens teu vínculo sobre a Terra!
Nasceste do vazio, do nada...
Tua majestosa alma
Procria em teus seios,
Um Amor efémero...,
Que Seres lançados
A teus pés se prostram.
Não sabem julgar-te,
Nem sequer admirar
Tua Beleza interior!

Filhos da Natureza,
Que de ti provêm,
E de ti dependem.
Querem-te a seu lado,
Mas...algo lhes diz,
Que seus passos se medem,
Que chegou a altura
De se livrarem do teu domínio...
És Vida, és Amor, és algo...
Fascinante...
Dás Segurança e
Razão de Viver!


Autoria: Paula Chorão

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cherne e legumes em papelote

Este prato é fantástico, muito saboroso e saudável, ideal no Verão e acima de tudo simples de confeccionar.
Basta temperar o cherne a gosto, e embrulhar em papelote, assim como os legumes (batata, courgette, cebola), e levar tudo à brasa, mas não esquecer que os legumes levam mais tempo. Depois temperar os legumes directamente no prato e para quem gostar colocar queijo a gosto.



Fica uma delícia!

Queijo com doce de papaia

Já fiz doce de muitos frutos, na verdade de papaia nunca fiz e realmente adorei e tenciono experimentar, e nessa altura coloco aqui receita e foto.
Este doce de papaia veio directamente de Cabo Verde, assim como o queijo de cabra e esta combinação é simplesmente divinal.

Memórias...!

Desde bem pequena que me lembro de ver em todas as casas da aldeia onde ia passar férias, a típica panela de ferro com três pés, vulgarmente conhecida por pote, típica das zonas de montanha, como Trás-os-Montes e Beiras, e é sem dúvida uma memória bem presente que me trás tantas recordações e nostalgias e ainda hoje faço questão sempre que possível, reavivar esse passado. Para quem nunca teve oportunidade de se deliciar com o sabor autêntico e genuíno, assim como da visão tão típica e rústica "de uma panela de ferro a fervilhar nas brasas...", só posso sugerir vivamente.


O que as cozinheiras de antigamente diziam acaba de ser comprovado cientificamente: panelas de ferro podem ajudar a prevenir ou curar anemias. Pesquisa realizada na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) indica que cozinhar alimentos nesse tipo de panela chega a suprir cerca de 20% das necessidades diárias de ferro do organismo.

Para chegar a esse resultado, a nutricionista Késia Diego Quintaes fez um estudo que envolveu 58 estudantes, com idade entre 13 e 24 anos, do IAEMG (Instituto Adventista de Ensino de Minas Gerais), em Lavras.

A instituição foi escolhida porque adopta alimentação vegetariana. Quem segue esse tipo de dieta corre mais risco de desenvolver. O ferro não-heme, disponível nos vegetais, é absorvido em menor proporção pelo corpo do que o ferro heme, presente em alimentos de origem animal. O organismo necessita de ferro para produzir hemoglobina, complexo protéico que transporta o oxigênio no sangue..., explica a nutricionista.

Os voluntários fizeram exames de sangue antes e após 12 semanas de utilização das panelas de ferro. De acordo com a pesquisadora, esse tipo de panela libera ferro não-heme e transmite-o aos alimentos. Isso aumenta a concentração do mineral na comida.

"Retirado da Folha de S. Paulo"


Uma simples curiosidade: No primeiro dia da Norcaça de 2007, foi apresentado públicamente, um pote com capacidade para mil litros, com uma tonelada e de 2,1 metros de altura e 1,6 metros de diâmetro. Tratava-se de uma peça de ferro inteira, que requereu, por isso, um molde especial para a sua fundição.

A estreia desta panela candidata ao Guiness teve a confecção de um jantar para mais de duas mil pessoas, que consistiu num guisado de 18 javalis.